ANA, Aeroportos de Portugal, SA
Os senhores governantes perdem o vosso tempo e acabam com a nossa paciência.
Os portugueses nunca deixarão que a ANA seja retalhada e controlada pelas mãos de privados.
Aos privados os interesses particulares.
Ao Estado Português os interesses soberanos.
Sempre assim foi.
Sempre assim será.
A haver concessão - nunca a privatização absoluta de um sector relevante para a soberania de um Estado! -, em caso algum o privado poderá operar a exploração de mais do que um aeroporto.
Assim se garantirá a competitividade (dogma inviolável do mercado livre em que felizmente vivemos) entre infra-estruturas aeroportuárias.
E quem explorar aeroportos não explorará auto-estradas, quem explorar pontes não explorará aeroportos, para evitar cambalachos!
A concessão de uma infra-estrutura aeroportuária não deverá durar mais do que o tempo equivalente a uma legislatura e meia (6 anos), para que possa haver responsabilidade política pelos maus negócios que lesam o Estado.
Os raspanetes do Tribunal de Contas não nos chegam nem nos consolam. Queremos o voto para mudar quem não gere convenientemente os concursos públicos em que é concessionada a exploração das grandes infra-estruturas do nosso Portugal.
A privatização da ANA
Saber mais para combater melhor:
Resolução do Conselho de Ministro nº 20/2007,
publicada no DR-I, nº 32, 14 de Fevereiro de 2007
Esta lamentável resolução - felizmente praticamente sem qualquer valor jurídico... as resoluções limitam-se a exprimir desejos, ansiedades, suspiros dos Governos - aponta para um trágico 2 em 1: a contratação da concepção, construção, financiamento e exploração do Aeroporto de Lisboa, e a privatização da ANA. Que belo cambalacho!
E acham que vamos deixar? Ó Governo, quanta ingenuidade!!!
O programa das privatizações para o biénio 2006-2007
Outra infelicidade pegada...
Conhecem a expressão: "toma lá a ponte, dá-me um cigarrito em troca"?
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