domingo, 20 de dezembro de 2009

Neste Natal, S. Bento receberá um presente muito especial...

A turma dos repetentes - perdão, a "Assembleia da República" - que me desculpe, mas é mesmo preciso fazer a diferença, este Natal.

Por isso o cadáver do TGV vai mesmo ser entregue em mão a todos os deputados que só pensam no umbigo deles, com prejuízo para o interesse pátrio.

Desses deputados costumo dizer aos meus amigos:
"Que o Senhor os tenha em descanso. Quanto mais depressa melhor."







Quanto mais depressa, melhor...

domingo, 15 de novembro de 2009

Plano Integrado de Transportes, do Eng. Luís Cabral da Silva, Especialista em Transportes pela Ordem dos Engenheiros

Recomendo uma leitura atenta ao documento infra.

Se não o puder fazer, dê pelo menos uma vista de olhos a este estudo da autoria do Eng. LUÍS CABRAL DA SILVA, Especialista em Transportes pela Ordem dos Engenheiros.

http://sites.google.com/site/planointegradodetransportes/



Só mais isto, que pode parecer à parte mas não é: se acha que os comboios não são necessários para o transporte de mercadorias, e que o que é bom é mais e mais e mais camiões TIR nas nossas estradas, veja estes vídeos:

http://www.youtube.com/watch?v=H5-5z8VlvFY&feature=related
Agora imagine que conduz o Mercedes Classe S, mas em vez do pequenito Smart está lá um camião TIR cujo condutor adormeceu ao volante. O que acontece ao seu Mercedes não é o mesmo que acontece neste vídeo ao Smart... é muito pior, porque se o Smart pesa 1/3 do Mercedes, um Mercedes pesa 1/10 ou menos do que um TIR carregadinho... Os crash tests são muito bonitos quando feitos a 64Km/h contra uma pequena barreira deformável (como se diz no 2º vídeo) ... mas na realidade acontecem às vezes contra camiões de 25t que se deslocam contra nós a 100 Km/h. A esses ninguém sobrevive. Ninguém, ok? Veja o 3º vídeo se não for uma pessoa muito sensível.

http://www.youtube.com/watch?v=1MsqJFoWSjI&feature=related
O ADAC (o ACP da Alemnaha, digamos assim), demonstra a ingenuidade (eu diria estupidez) dos testes actualmente feitos pelo EuroNCAP (organismo europeu pago com o nosso dinheiro), a 40 milhas por hora, ao comparar com crash tests feitos a velocidades superiores. Conclusão: a velocidade pode não ser causa do acidente, mas é sempre causa dos danos. Sempre. As pessoas morrem do impacto (desacelerações/impactos excessivos para órgãos vitais do corpo humano, como cérebro, para os ossos que protegem órgãos vitais, artérias e veias que, em resultado de fracturas, acabam por causar perda de sangue que leva à morte, etc...), não morrem de falta de ar, ok?

http://www.youtube.com/watch?v=ZSeb6ou1vRk&feature=related
Não muito chocante, mas não recomendado a pessoas sensíveis: vídeo captado por câmara de segurança de uma colisão envolvendo dois TIRs e alguns automóveis. Ao minuto 0:09 aparecem no canto inferior direito dois carros (o Mercedes e o BMW referidos na explicação do vídeo) que seguem muito próximos, de tal forma que no momento do acidente é quase impossível vê-los aos dois. São esses os carros referidos na explicação do vídeo como tendo os seus ocupantes falecido.

E para rematar: paremos de dizer TGV!!!. Portugal precisa de vias férreas em bitola internacional (= europeia) para podermos exportar e importar mercadorias e tirar os camiões das estradas. Bitola é a distância entre carris, que no formato ibérico é de aprox. 1,70m e na restante Europa é de aprox. 1,40m. A Espanha tem uma cada vez maior rede de ferrovia em bitola europeia. (A comunicação social e os governantes cá do rectângulo dizem que Espanha tem uma cada vez maior "rede TGV"... Se a parvoíce pagasse imposto e pudesse ser exportada, o défice era zero e a balança comercial era sempre a subir...)

À custa de não termos a mesma bitola que a Europa além Pirinéus, no ano passado exportámos, por comboio, apenas 8 toneladas para a Alemanha (8 toneladas são 2 ou 3 contentores. Ou talvez só 1, quem sabe... Este vídeo, espanhol, aqui:
documenta a demorada e custosa operação de mudança de rodados a um comboio para este poder entrar na linha europeia). O resto do que exportámos foi ou de barco ou de camião. O custo da exportação por camião prejudica gravemente a nossa economia, que também importa muita mercadoria por camião. Quem paga tudo isto somos nós.

O essencial é a mudança de bitola, (para que os comboios saiam de Portugal e possam continuar a viagem além Pirinéus, e vice-versa), não é a velocidade. Por isso paremos todos de falar em TGV, e falemos de ferrovia em bitola europeia. Os comboios que venham a circular nessas vias precisam de ser rápidos (250-300 Km/h) apenas na linha Lisboa-Madrid (de modo a poderem competir com o carro e com o avião - créditos a Rui Rodrigues e Luís Cabral da Silva nesta questão). Nas outras linhas a alta velocidade não é essencial. Já temos o Alfa que dá 220 km/h e o Intercidades que dá 200km/h. Só não se anda mais depressa porque as linhas estão uma miséria. Este Governo quer construir 5 linhas "Tê Gê Vê" (treta de gestão variável, é o que quer dizer...), mas não consegue mandar desnivelar as passagens de nível que existem no País, e que obrigam a afrouxamentos recíprocos do tráfego rodo e ferroviário! É obra! Se querem dar contratos à Mota-Engil, ao menos que seja para evitar que todos os anos morram portugueses nas passagens de nível. Há muita obra ÚTIL para fazer. É essa que tem de ser feita. Façam-na!

p.s.: quando é que no parlamento aqueles tipos começam a discutir o que realmente interessa? ou ainda vão demorar o resto do ano a discutir o "casamento" ou a nóvel "união de facto registada" entre pessoas do mesmo sexo? Dêem-lhes esse direito, pá!, e deixem o País concentrar-se no que é essencial!

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

A mentira da saturação da Portela

Em baixo, as imagens, print screen a partir do meu computador, com os slots da semana de 26 de Outubro (semana passada) de Portela e Faro, respectivamente.

A descrição do site de onde provêm estas imagens:

1) A home page é https://www.online-coordination.com/Default.aspx?tabid=DefaultPage
2) A página de selecção do aeroporto é https://www.online-coordination.com/Default.aspx?tabid=AvailWeek (Pode ir directamente a esta página sem passar pela home page)
3) A maneira de seleccionar uma semana é dar a entrada do dia da segunda-feira da semana que se pretende consultar, e depois as 3 primeiras letras do mês em inglês. Ex.: 26oct; 02nov; 09nov; 16nov; etc. (O primeiro campo que já lá aparece preenchido com Season W09 indica que estamos no Inverno de 2009 - Winter09)
4) A maneira de seleccionar um aeroporto é procurar a sigla. Lisboa é LIS, Heathrow é LHR, Gatwick é LGW. Se quiser saber a que aeroporto corresponde uma sigla, é só pôr no google essa sigla seguida da palavra airport. Zurique é ZRH.

Podem ver que o aeroporto de Faro (sigla internacional FAO) está muito mais saturado que a Portela. Então a lógica terá a de ser: construir um novo aeroporto não só em Lisboa, mas também em Faro. Você paga.
Pagamos todos, todos nós, os sonhos de Sócrates e os dos Governos anteriores, não menos culpados! Porque todos eles sonham com aeroportos, de certeza! E pagamos nós, os nossos filhos, e os nossos netos, porque tudo isto querem eles fazer com project finance de ficar a pagar juros à Banca durante 70 ou 80 anos. Não deixaremos que isto aconteça!

Cada um que pense por si, mas a verdade é só esta: a Portela está menos saturada do que Faro. Os números não mentem:

Runway Availability
Legend:
Green: Plenty of slots available.
Amber
: Limited slots available – Online Coordination will not automatically allocate a series of slots.
Red: Full to capacity. No slots available.
Grey: Night restrictions, runway closed, no constraint information available or no data available.


Portela:

Faro:
Com o que já sabe, procure Você próprio a disponibilidade de slots para o aeroporto do Funchal.
E para os aeroportos que quiser, nomeadamente estrangeiros.
Agora, esta reportagem da TVI, datada de 15 de Dezembro de 2008:



E pense por si próprio.

Porque os Bravos do Pelotão apreciam e estimulam o contraditório, pode ver aqui intervenções de pessoas que afirmam que esta reportagem da TVI não merece crédito:
http://www.skyscrapercity.com/showthread.php?t=759584&page=13

No entanto, não deixa de ser curioso o seguinte: durante os últimos anos, disse-se que o problema da Portela era a falta de slots. Assim que tal mentira foi desmascarada, algumas pessoas passaram a dizer qualquer coisa como:
"É claro que o problema não é a falta de slots! Nunca foi! O problema, como toda a gente sabe [!] está claramente na falta de lugares para estacionar os aviões!"
Quando desmascararmos mais essa falácia (e vamos fazê-lo, não tenham dúvidas!), qual será o problema da Portela que invocarão a seguir? A minha imaginação não chega lá, mas há de certeza pessoas que já estão a pensar no próximo argumento para liquidar a Portela...

Ah, já sei! A falta de mangas na Portela! Ver isto, então:
É de chorar a rir. Aliás, é só chorar, porque a maneira como o Poder trata os cidadãos e as infra-estruturas que lhes deviam dar qualidade de vida, é de uma incompetência inenarrável...

domingo, 25 de outubro de 2009

Partir de dois inflexíveis princípios... e fazer renascer a SOREFAME.

Compatriotas:

Hoje muda a hora para a hora de Inverno. Temos 6 meses. 6 meses para pensar. Na Primavera temos de fabricar a primeira peça... na SOREFAME, que tem de voltar à vida!

Os dois princípios inflexíveis:


1) Portugal necessita de ligar os seus principais portos marítimos à rede ferroviária europeia (não associar para já isto à provinciana sigla "TGV"; vide em baixo sobre este ponto);

2) Portugal não se pode dar ao luxo de importar um comboio que seja. Todos os comboios serão construídos em Portugal.


1) É admissível que o cidadão comum, por comodidade de expressão e sob o fortemente irresponsável poder da comunicação social sobre a linguagem, use vulgarmente a expressão "TGV" para designar uns comboios que andam "muita depressa" lá para os lados da França.

Já não é normal que pessoas como José Sócrates e Manuela Ferreira Leite embarquem no mesmo provincianismo das conversas de café que se tem entre amigos. Mas talvez José Sócrates e Manuela Ferreira Leite não tenham toda a normalidade que seria exigível terem...

Falar de "TGV" (como eu odeio esta sigla, é que odeio mesmo, é-me repugnante!, parecemos uns parolos! É como aquela malta das empresas de "serviços" que trabalham para o trimestre e que só dizem "timing", "benchmarking", "pressing", ou como as tias que dizem "abat-jour", "chauffer"... ) em vez de se falar do essencial, que é

Bitola europeia,

faz lembrar as conversas dos ignorantes que confundem as características de um tecido com a etiqueta da marca do fato; o binário de um motor de automóvel com a sua potência; a qualidade intrínseca de uma obra com a fama do autor; a capacidade de um disco rígido com a velocidade de rotação e os tempos de acesso.

Hoje o que está a dar é: quantos cavalos? quantos Km/h? quantos Ghz? Quantos Gbytes? Para cima, sempre para cima, é o que toda a gente pensa que é melhor...

Perguntas de ignorantes, sem a mínima consciência de o serem.

Por que razão denomina constantemente a comunicação social "concurso para o TGV" um concurso preliminar lançado pelo Governo para a construção de linhas de bitola europeia de alta velocidade? O concurso é sobre caminhos de ferro, meus senhores, enquanto TGV é a marca de um comboio! Alguém pensaria dizer "Governo lança concurso para Mercedes" quando o Governo lançasse um concurso para uma estrada? Estaria tudo doido! Mas, neste momento, está mesmo tudo doido, só faltando chamar bois à carruagem e carruagem aos bois.

Mas lá chegaremos, a continuar assim a bebedeira colectiva... José Sócrates não sabe bem por que diz que o TGV é "fundamental", e Manuela Ferreira Leite suspendia o TGV sem pestanejar. Pena que ambos não tenham estudado mais durante o ensino obrigatório... Hoje estariam mais capacitados para pensar pela própria cabeça... Aliás, para pensar...

Como nem o primeiro nem a segunda sabem minimamente do que estão a falar (coitados, esta malta foi habituada desde pequena a comprar coisas de marca; daí a inclinação para apanhar a doença do TGV, que leva quem dela padece a pronunciar esta sigla para as câmaras de televisão pelo menos uma vez a cada 48 horas. É como os betos: não conseguem vestir roupa sem ser "de marca" - haja quem pague!), é natural que nada do que digam sobre o assunto faça o mínimo sentido.

Portugal precisa de transportar, acima de tudo, mercadorias de e para a Europa. Toda a Europa utiliza a bitola europeia, excepto Espanha e Portugal. (Não conto com pequenos troços totalmente secundários em que há ainda outras bitolas.) Espanha tem vindo a desenvolver uma extensa rede de bitola europeia, utilizando comboios que circulam a velocidades diferentes (É erro crasso pensar que em todas as vias férreas de bitola europeia circulam comboios ultra-rápidos. Mas é essa, infelizmente, a ideia que muita gente assimilou...).

Portugal precisa urgentemente de, em articulação com o País vizinho, ligar os seus portos marítimos às vias de bitola europeia que chegam de Espanha à nossa fronteira.

Essas linhas têm de ser, imperiosamente,

Linhas mistas,

isto é, linhas onde possam transitar comboios (sempre de bitola europeia, nunca é demais lembrar) quer de passageiros, quer de mercadorias. Por razões técnicas que qualquer leigo percebe, uma linha sobre a qual passem comboios de mercadorias tem de ser mais resistente (devido ao peso sobre cada eixo do comboio) do que uma simplesmente projectada para passageiros. Tem também de não ser muito inclinada; de outra forma, a locomotiva teria de ser capaz de um esforço de tracção descomunal...

O Ministério das Obras Públicas já revelou várias vezes a ideia de só construir linhas para passageiros, exclusivamente, deixando para mais tarde a construção de vias paralelas para as mercadorias. Esta ideia não tem ponta por onde se lhe pegue, e tenho a certeza de que nem o mais charrado dos arrumadores de automóveis de Lisboa ouviria esta ideia sem dizer logo de seguida: "Mas tá tudo parvo?" Seria como construir duas pontes uma ao lado da outra: uma para carros, outra para camiões... Claro que é um negócio que só pode ajudar um tipo de "dealers": os grandes empreiteiros das obras públicas, mais conhecidos como "patos bravos de alto calibre" (só abatíveis a zagalote grado... daí o nome) :)

(Se pensam que isto não foi já feito em Portugal, reparem bem: em 1966 foi inaugurada uma ponte que tem hoje 6 faixas de rodagem e via férrea dupla: em 1998, sob os auspícios desse grande (?!) enginheiro/Ministro/Lusopontense Ferreira do Amaral, foi construída uma ponte... ah... pois... sem comboio. Vêem como eles não gostam de fazer logo tudo de uma vez?)

Bem, de volta à seriedade.


2) Lisboa - Madrid a 350Km/hora. Fantástico! "A que preço, por favor? O quê? E ida e volta, há desconto?"

Desculpem lá mas não há dinheiro. Solução? É muito simples: construímos a linha de ligações de Sines/Setúbal/Lisboa até Elvas/Badajoz, e nuestros hermanos põem a circular entre Madrid e Lisboa os comboios que quiserem. Nós pomos os nossos, que a Sorefame renascida vai construir. Uns (os espanhóis) serão mais rápidos mas mais caros. Outros (os nossos) mais lentos e mais baratos (tarifa tipo Alfa). Depois é deixar o povo (aliás, os povos) escolher. A competitividade fez sempre bem. Somos portugueses, não somos espanhóis, e não é por os nossos vizinhos terem um Ferrari que nós também temos de ter! Da última vez que fui ao Porto e voltei paguei 34,90 ida e volta no Intercidades. Passei a viagem a ler e tudo me pareceu bastante confortável. Gostava muito de ir a Madrid e voltar com a mesma tarifa por Km que o Intercidades pratica. Podem fazer esse favor?

Por isso não me venham com a ideia de termos de importar comboios. Essa não. Importem o raio que vos parta, Srs. governantes, agora comboios não. Dou 6 meses ao Governo para ressuscitar a Sorefame. Não é um ultimato! Eu tinha lá poder para isso... :) É que o Governo, a continuar a defender a importação de comboios made in "lá fora", só se está a candidatar a uma coisa: cair.

Às vezes, não sei se não é isso que o Primeiro-Ministro, lá no fundo, no fundo, quer. Isto está tão mau que está ingovernável. Mas é possível dar a volta. Comecem pela Sorefame, pensem em construir comboios cá em Portugal para velocidades da ordem dos 220 - 260 Km/h e verão como até a oposição aplaude o Ministro das Obras Públicas.

Lembro que as locomotivas 5600 Siemens, feitas na extinta Sorefame com know how alemão, dão 220Km/h. Só não andam mais depressa por causa do mau estado das vias. Vias essas que estarão cada vez pior se o dinheiro, em vez de ser bem distribuído por toda a ferrovia nacional, se concentrar no projecto megalómano dos comboios a 350 Km/h (Ainda bem que não há comboios mais rápidos, ou o IVA já estava a 30% e o IRS a 60%! Este Governo é um autêntico caçador-recolector! Mas em 4 anos de maioria absoluta, curiosamente, não há um km de ferrovia de velocidade elevada novo!... As linhas Lisboa Évora e Lisboa Beja continuam por electrificar... Paradoxos das maiorias absolutas...)

Comboios importados, NUNCA, NUNCA, NUNCA. Os nossos comboios serão feitos por nós, portugueses!

PORTUGAL, sempre!

(Vide, sobre estes assuntos o EXCELENTE programa em
http://tv1.rtp.pt/programas-rtp/index.php?p_id=15928&e_id=&c_id=1&dif=tv&dataP=2009-10-17
entre o min. 4:14 e o minuto 23:46. Muito OBRIGADO a quem me enviou o endereço actualizado da RTPN.)

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Dedicado a Cavaco Silva e a José Sócrates

Nos anos 80 dizia-se que só havia 3 homens em Portugal:

a Maria de Lurdes Pintassilgo,
a Simone de Oliveira,
e a Beatriz Costa.

O resto tinha sido capado.









sábado, 17 de outubro de 2009

Tráfego em queda... Precisamos de um novo aeroporto... Talvez mais pequeno!


O povo português já está finalmente convencido de que a necessidade de um Novo Aeroporto para Lisboa foi um embuste criado pelo Governo para entregar umas obrazinhas aos amigos do costume, tudo pago por mim e por si.


Houvesse - repito: houvesse, porque na verdade não há - necessidade de Novo Aeroporto para Lisboa, e a solução já exitiria: Base Aérea do Montijo. E ainda há Sintra, que seria decerto tão do agrado do Oeste que reivindicava a Ota.


Mas, como todos sabemos, o que interessa é desmantelar a Portela, porque tudo, em torno destas negociatas, tem uma só causa: os terrenos da Portela valem muito. O pior é que, depois de vendidos aos amigos, o turismo em Lisboa iria por água abaixo. Lisboa, que é a 9ª cidade mais procurada no Mundo para congressos internacionais, que é cada vez mais procurada para city-breaks, que... Enfim, tirem o Aeroporto de Lisboa da Portela e verão o que é o desemprego a subir.


Mas cada um que pense por si próprio:




e

http://www.ana.pt/ngt_server/attachfileu.jsp?look_parentBoui=70785810&att_display=y&att_download=y