quinta-feira, 10 de janeiro de 2008

"The airport runway is the most important main street in any town"

Bravos do Pelotão blog is going WORLDWIDE
Smoke ON!


Entretanto, a carta que enviei ontem aos/às Srs./as. Deputados/as:

«Exmos/as Srs./as. Deputados/as:



O dia de hoje viu nascer um facto absolutamente extraordinário!

Pela primeira vez, um dos líderes do movimento pro-Ota veio reconhecer, em público, através do órgão de comunicação social "Rádio Renascença", que, afinal, está previsto que quando a Ota saturar terá forçosamente de se fazer o

"Ota+1"

É assim finalmente dada total razão (por uma pessoa que, note-se, é opositora da Portela, da Portela+1, de Alcochete, e de tudo quanto não seja "OTA, OTA, OTA!") àqueles que sempre disseram:

- que a Portela não deve ser desactivada nunca, quer porque lá já foram "enterrados" milhões e milhões de euros dos contribuintes para construir o que lá se encontra hoje - um aeroporto! -, quer porque a cidade de Lisboa precisa daquele aeroporto como de pão para a boca (e não estou a usar linguagem figurativa!). Lembro que a Ota é até hoje, de todos, o único - repito, o único - sítio estudado que, por trágica coincidência, impede a articulação simultânea com a Portela, por as pistas 03-21 desta última ficarem reciprocamente no enfiamento / na ladeira de aproximação das pistas que funcionariam na Ota (relembro que a orientação das pistas é uma questão de ventos, não podendo ser mudadas a bel-prazer);

- que a melhor solução é conservar o aeroporto de Lisboa que já existe, construindo um aeroporto complementar sem megalomanias, apostando sempre na construção faseada, e fazendo-o numa área do território nacional que garanta a expansão deste aeroporto complementar de forma paulatina mas ilimitada no tempo;

- que a política da terra queimada é um dos maiores inimigos do progresso: quem destrói para alegadamente construir melhor, gasta o dinheiro que não é seu, mas dos contribuintes, que sacrificam uma vida de trabalho em obras inglórias!

- que se Ota fôr para a frente, daqui a poucas décadas teremos de construir outro aeroporto que sirva a Área Metropolitana da Lisboa que venha suprir as já denunciadas insuficiências da Ota! E onde será esse aeroporto? Pois terá de ser na Margem Sul! Se ainda houver espaço... Que futuro pois, queremos deixar aos nossos descendentes? Lisboa ou Badajoz???

Espero dos Exmos. Srs. Deputados a audição atenta destas palavras do Prof. Catedrático da Universidade de Coimbra (Fac. Direito), Sr. Doutor Manuel Porto, disponíveis no canto superior da página, neste endereço (cujo teor reproduzo no fim desta missiva):

http://www.rr.pt/InformacaoDetalhe.aspx?AreaId=23&SubAreaId=79&ContentId=232022

Com respeitosos cumprimentos, subscreve-se

Gabriel Órfão Gonçalves
jurista



RÁDIO RENASCENÇA
Novo Aeroporto
07-01-2008 22:39


Governo recebe estudo Pró-Ota


O Movimento Pró-Ota vai entregar esta terça-feira no Ministério das Obras Públicas um estudo a defender aquela localização para o novo aeroporto internacional de Lisboa.
O estudo conclui que a Ota é a escolha natural para o futuro aeroporto e privilegia os concelhos do norte do Rio Tejo, que são os de maior densidade populacional. O dossier é da autoria de Manuel Porto. Este professor da Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra tem apenas uma dúvida que se prende com o limite temporal da infra-estrutura, mas avança desde já com uma solução.“A única dúvida que há era o limite temporal da Ota, que poderá durar segundo as nossas estimativas até 2070, até aos 60 milhões de passageiros (…) De qualquer maneira esse argumento não nos impressionou muito porque quando chegar aos 60 milhões, nessa altura terá de haver Ota-1”, sustenta Manuel Porto. O Movimento pro-Ota apresenta o seu estudo na terça-feira e, por seu lado, o estudo comparativo do Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC) será entregue ao Governo também durante esta semana.

1 comentário:

Anónimo disse...

ATENÇÃO ao TRÁFEGO!

Um segundo aeroporto quando o tráfego estiver acima de 40 milhões de passageiros (NAL+1) é iminentemente bancável.

Manter 2 aeroportos com tráfego de apenas 20 milhões de passageiros (Portela+1) não é bancável.