segunda-feira, 4 de junho de 2007

As conclusões dos EPIA

EPIA: Estudos Preliminares de Impacto Ambiental

É ler e comparar.

As conclusões são quase iguais para a Ota e para Rio Frio.
As únicas diferenças são as palavras que estão sublinhadas a vermelho.
Note que no cabeçalho de todos os relatórios sobre Rio Frio aparece, quase fantasmagórica, a palavra OTA... (Isto acontece em cada uma das mais de 400 páginas dos relatórios EPIA sobre Rio Frio.)
É de facto um fantasma que persegue Portugal...



Rio Frio:
(EPIA\Rio Frio\Parte D - Relatório executivo\Conclusões)





Ota:
(EPIA\Ota\Parte D - Relatório executivo\Conclusões)




Imprima para ler melhor, de preferência a cores.

É por causa destas diferençazinhas nas palavras que a Portela tem de fechar e o aeroporto tem de ser numa zona a 45 Km de Lisboa que obriga a uma movimentação de 50 milhões de metros cúbicos de terra?

1 comentário:

Anónimo disse...

Pois pois...

Quem terá feito esses estudos ?
Terá sido alguma destas empresas, a Impacte - Ambiente e Desenvolvimento ou a Consulmar?


Antiga empresa de Mário Lino faz estudos na Ota

Ministro das Obras Públicas foi sócio da Consulmar entre 1991 e 1996. Mário Lino diz que essa posição «obviamente» não prejudica decisões a tomar sobre o aeroporto. Empresa já facturou 900 mil euros

O ministro das Obras Públicas, Mário Lino, foi sócio de uma das empresas que está a realizar estudos de consultoria técnica para o aeroporto da Ota. De acordo com o semanário O Independente, a Consulmar foi sócia de Mário Lino na Impacte-Ambiente e Desenvolvimento, uma outra empresa de consultadoria ambiental, entre 1991 e 1996. Mário Lino tinha uma quota de 20 por cento na Impacte e ocupou os cargos de sócio-gerente e director.

O mesmo jornal conta que a Consulmar foi escolhida para trabalhar no projecto do aeroporto da Ota em concurso internacional, como uma das empresas responsáveis pelos estudos técnicos na área dos estudos hidrológicos e geográficos. Os estudos realizados até agora, e que começaram no terceiro trimestre de 2001, já custaram 12,7 milhões de euros ao Estado português e aos cofres comunitários.

O sócio-gerente da Consulmar, Fernando Silveira Ramos, disse ao O Independente que a Consulmar já facturou, desse bolo, perto de 900 mil euros pelos trabalhos de consultoria.

O ministro das Obras Públicas, em resposta ao semanário, considerou que a sua participação no capital social da Impacte e a relação de antigo sócio da Consulmar «obviamente» não prejudicam qualquer decisão a tomar sobre a construção do novo aeroporto. Mário Lino sublinhou que, desde a saída da empresa não manteve mais relações profissionais com a empresa de consultadoria.

http://www.portugaldiario.iol.pt/noticia.php?id=568505